A instituição surgiu no final de 2014. A princípio, não havia nenhum projeto para montar um abrigo, mas a ideia surgiu de forma natural. A fundadora do abrigo, a senhora Vanda Maria Almeida, encontrou seu pai em situação de abandono e o resgatou para restaurar sua dignidade. Com o tempo, ela se dedicou por completo aos cuidados do pai, deixando emprego e muitas de suas obrigações.

Com o passar dos meses, outros idosos em situação semelhante à do pai de Vanda foram chegando ao seu conhecimento. Sem hesitar, ela decidiu acolher e restaurar a dignidade deles. Muitos estavam abandonados e eram vistos por amigos e familiares como inúteis. A partir desses primeiros acolhimentos, Vanda, junto com suas duas irmãs (daí o nome "Três Irmãs"), decidiu abrir uma casa para acolhimento de idosos.

Vanda Maria Almeida, fundadora e atual representante do Lar Três Irmãs, traz no coração o desejo de fazer o melhor para os vovôs e vovós que estão no Lar. Junto com sua equipe, ela faz o possível e o impossível para manter essa causa beneficiando tantos idosos.

O abrigo se propõe a acolher idosos em situação de abandono e violência, fazendo parcerias com órgãos públicos que os levam até esses idosos. Apesar da colaboração com os órgãos públicos, a instituição não recebe nenhum benefício do governo e se sustenta por meio de doações, que reduzem os gastos diários. Além disso, contam com os benefícios da prestação continuada dos idosos, que, na maioria dos casos, são defasados devido a empréstimos feitos por familiares e pessoas de má fé. Mesmo assim, esses valores também ajudam a manter o abrigo funcionando. No entanto, apenas esses benefícios não são suficientes, pois existem gastos fixos, como o pagamento de 24 funcionários, água, luz, aluguel, gás, remédios e a manutenção diária de alimentos para os idosos.